[Fanfic] Hontou no Kimochi
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[Fanfic] Hontou no Kimochi
Primeiro que tudo, peço desculpa pela demora a colocar aqui a fic, estava com preguiça
Então, o seu nome é "Hontou no Kimochi" que significa "Verdadeiros sentimentos" em japonês.
Era suposto ser uma fic de romance e slice of life, com um pouco de desporto, mas acabei por lhe juntar um pouco de mahou shoujo também xD
É uma fic com junção de OC's e dois personagens de anime que eu gosto muito, o Kise de Kuroko no Basket e o Yousuke de Wedding Peach. No entanto, eu não os interpreto tal como eles são nos seus animes. Eles ajem como eu quero que eles ajam, mas claro, com algumas referências à verdadeira personagem, como o facto do Kise acrescentar "-chi" no fim do nome das pessoas que respeita.
Acho que é tudo o que precisam de saber. Vou tomar liberdade de colocar neste primeiro post todos os capítulos já escritos.
E pronto. São já sete capítulos, é muito para ler mas pronto Irei escrever o próximo brevemente. Espero que gostem!
Então, o seu nome é "Hontou no Kimochi" que significa "Verdadeiros sentimentos" em japonês.
Era suposto ser uma fic de romance e slice of life, com um pouco de desporto, mas acabei por lhe juntar um pouco de mahou shoujo também xD
É uma fic com junção de OC's e dois personagens de anime que eu gosto muito, o Kise de Kuroko no Basket e o Yousuke de Wedding Peach. No entanto, eu não os interpreto tal como eles são nos seus animes. Eles ajem como eu quero que eles ajam, mas claro, com algumas referências à verdadeira personagem, como o facto do Kise acrescentar "-chi" no fim do nome das pessoas que respeita.
Acho que é tudo o que precisam de saber. Vou tomar liberdade de colocar neste primeiro post todos os capítulos já escritos.
- Spoiler:
- Capítulo 1
Miki Fujioka é uma estudante do décimo ano da escola Hanabira. E esta é a sua história.
É o primeiro dia de aulas da Miki e ela ficou muito, mas muito espantada quando chegou à escola, e as suas amigas, Tomo e Kyoko ficaram baralhadas.
- Que se passa Miki? - perguntou a Tomo.
- A-aquele é... - disse a Miki estupefacta – É o Kise?!
- Quem? - perguntou a Kyoko.
- Eu não sei, mas é giro – disse a Tomo – Quem é Miki? Miki?!
Mas a Miki tinha saído disparada para perto do Kise.
- Ah... Kise...
- Olá! Como te chamas?
- O meu nome é Miki. Sou uma grande fã tua! Vejo todos os teus jogos e acho que és um ótimo jogador de basquete! Hum... Podias dar-me um autógrafo? - perguntou a Miki envergonhada.
- Claro Miki-chi! Aliás, a partir de hoje vou ser um estudante desta escola. - respondeu o Kise dando-lhe o autógrafo.
- De-desta escola?!
A Miki mal podia acreditar no que ouvira. Ela sempre admirara o Kise pela forma como ele joga, afinal a Miki gostava muito de basquete.
- E... queres que te mostre a escola? Como é o teu primeiro ano cá ainda não a deves conhecer e...
- Claro! - disse o Kise com um sorriso.
- Não posso acreditar! - disse a Tomo – A Miki mal chegou à escola e já se está a atirar a um rapaz!
- Vá, vá, calma Tomo, a Miki deve ter um explicação para isto – disse a Kyoko tentando acalmar a Tomo.
- Espero que sim!
Entretanto a Miki voltou para perto das suas amigas, muito sorridente.
- Para alguém que disse que não se ia apaixonar tão depressa foste rápida Miki.
- Calma Tomo, não é aquilo que estás a pensar! - explicou a Miki – Eu sou só uma fã dele, ele é um jogador de basquetebol que admiro muito, só isso. Aliás, ele tem um monte de raparigas atrás dele, não ia ter hipóteses.
As três amigas achavam que a confusão finalmente tinha acabado pois o Kise tinha ido para outro sítio, mas enganaram-se pois passado algum tempo começaram a ouvir muitos gritinhos de raparigas. Era o clube de futebol da escola que tinha chegado. O clube era muito bem sucedido nos jogos interescolares e tinha um avançado muito admirado.
- Aquele é o Yanagiba! É um excelente avançado, é o orgulho do nosso clube de futebol e é tão giro... - disse a Tomo a corar.
- Para quem estava a reclamar comigo, pelos vistos também és rápida, Tomo! - disse a Miki com ar de gozo.
- Mas vocês sabem que tenho uma queda por ele desde o ano passado...
- Sabemos sim, Tomo!
Assim, foram para as aulas e finalmente a hora de almoço chegou, e com ela a altura de mostrar a escola ao Kise.
- Kise! Cheguei! Já te posso ir mostrar a escola - disse a Miki com um sorriso.
- Desculpa Miki-chi... É que algumas raparigas fizeram questão de me mostrar a escola e como eram tantas não deu para dizer que não.
- Pois... É claro és tão popular! - disse a Miki desapontada.
- Peço imensa desculpa Miki-chi! Mas obrigado pela boa vontade, a sério. Hey, para compensar porque é que não me vens ver amanhã treinar?
- Eu ia fazê-lo com convite ou não – disse a Miki a sorrir.
- Hahaha, é esse o espírito! Aliás, ficas melhor a sorrir.
Ficaram os dois a olhar um para o outro envergonhados, até serem interrompidos pela Tomo e a Kyoko.
- O que é que estás a fazer Miki?! - exclamou a Tomo – O clube de futebol vai ter agora um jogo, vamos vê-lo!
- Eu não sou grande apreciadora de futebol, vão vocês as duas.
- Oh Miki! Não nos vais deixar sozinhas pois não? Já sabemos que gostas de basquete, mas é bom variar!
- Vai lá Miki-chi. A Tomo tem razão, é bom variar. Até posso ir com vocês, se não se importarem claro – disse o Kise.
- Hum, está bem eu vou. Mas só desta vez!
E foram todos ver o jogo. O clube de futebol da escola deles estava a jogar contra uma forte escola da mesma cidade.
- Ouvi dizer que o avançado da equipa contra quem estamos a jogar é muito bom, que está ao nível do Yanagiba – explicou a Tomo – E ele vai rematar!
No entanto, o guarda-redes da equipa da escola delas conseguiu defender.
- Que fixe! - exclamou a Miki – Ele fez uma ótima defesa!
- Fuuma Yousuke – disse a Tomo – É o guarda-redes da nossa equipa, é muito bom também.
- Hum...
- Depois do jogo acabar os espetadores podem ir dar um aperto de mão aos jogadores e felicitá-los – informou a Kyoko.
- A sério?! Eu vou de certeza! - exclamou a Tomo – Vem comigo Miki!
- Preciso mesmo?
- Claro! Sabes o quão é importante para mim!
- Parece que não tenho outra escolha – constatou a Miki – Está bem, eu vou.
O jogo terminou e a equipa da escola de Hanabira ganhou. E chegou a altura dos apertos de mão.
- Oh! Tu és o guarda-redes não és? - perguntou a Miki.
- Sim, chamo-me Fuuma Yousuke, muito prazer.
- O prazer é todo meu, sou a Miki. Fizeste uma ótima defesa, Fuuma-kun! Não sou muito de futebol mas vou apoiar-te! Jogaste muito bem, continua assim!
- Obrigado, Miki! Vou continuar a esforçar-me muito – agradeceu o Yousuke.
Depois de acabados os apertos de mão, a Tomo foi para casa toda contente, e a Kyoko acompanhou-a. Já a Miki ficou um pouco mais na escola para fazer algumas coisas. Assim que ela saiu pela porta da frente da escola, um medalhão caiu em cima da cabeça dela e um monstro apareceu.
- O... O que é isto? - perguntou a Miki com medo.
Então, chamados pelo barulho, o Kise, juntamente com o clube de futebol apareceram. De seguida, o monstro soltou um raio em direção ao Kise.
- NÃO! - gritou a Miki, e atirou-se para salvar o Kise.
Já o Yousuke, ao ver aquilo, foi ao encontro da Miki. Ele não podia deixar que a ferissem.
- MIKI!! - gritou o Yousuke, conseguindo assim proteger a Miki.
E, devido ao seu ato heroico, o Yousuke foi atingido pelo raio. Ao ver aquilo, o Kise foi procurar ajuda, enquanto a Miki ficou com o Yousuke.
- Fuuma-kun, Fuuma-kun! Estás bem? Acorda Fuuma-kun! - disse a Miki a chorar.
Então, de repente, o medalhão que antes lhe tinha caído em cima da cabeça começou a brilhar e ela transformou-se numa guerreira que derrotou o monstro. Pouco depois o Kise voltou e ele, juntamente com a Miki levaram o Yousuke para a enfermaria da escola e a Miki ficou sozinha com o Yousuke à espera que ele acordasse.
- Spoiler:
- Capitulo 2
- Mi...ki?...
- Fuuma-kun! Ainda bem que acordaste! - disse a Miki aliviada.
- Miki tu... não te magoaste?
Ao ouvir aquilo a Miki não pode acreditar. Ele tinha-se magoado e mesmo assim estava preocupado com ela. Por isso a Miki começou a chorar.
- Que se passa Miki? Estás magoada? Porque estás a chorar?
- Tu magoaste-te por minha culpa... e mesmo assim estás preocupado comigo... - disse a Miki soluçando devido ao choro – Desculpa... A culpa é toda minha eu não dev...
Mas foi interrompida pelo Yousuke.
- Hey, calma. Eu estou bem, não te preocupes. E a culpa não é tua. Foi escolha minha proteger-te. Se há alguém que tem culpa de me ter magoado sou eu mesmo.
- Mas... mas se eu não tivesse protegido o Kise não me iria acontecer nada e tu não estarias assim! Desculpa Fuuma-kun.
- Yousuke.
- Ahn?
- Chama-me Yousuke. Somos amigos certo?
- Sim!
- Já disse que a culpa não é tua. Agora limpa lá essas lágrimas. Se eu não te puder ver sorrir, aí sim vou ficar mal.
Ficaram os dois a olhar um para o outro. Estavam ambos muito envergonhados, mas, apesar de tudo, a Miki estava feliz por ouvir aquelas palavras. No entanto, foram interrompidos pela enfermeira da escola.
- Estivemos a analisar o teu estado, Yousuke – disse a enfermeira.
- E como está doutora? É grave? - perguntou a Miki preocupada.
- Ele vai ficar bem. Não é nada de muito grave. No entanto vai ter de ficar de repouso durante uma semana para que recupere bem. Ah, e podes ir já hoje para casa.
- Muito obrigado doutora.
- Se não precisam de mais nada, vou andando – disse a enfermeira.
- Yousuke, mas... assim não vais puder jogar no primeiro jogo do torneio interescolar!
- Está tudo bem. Nós temos uma equipa forte. Até eu voltar eles ficam bem, agora tenho é de me concentrar em recuperar.
Apesar de ter dito isso, nos olhos do Yousuke notava-se uma grande tristeza. Ele amava futebol mais do que tudo e tinha esperado ansiosamente pelo torneio.
- Bem então, vou indo para casa e tu devias ir também, já está a ficar tarde. Queres que te leve a casa? - perguntou o Yousuke.
- Não de forma alguma! Agradeço, mas acho que devia ser eu a levar-te até casa, afinal foi por minha causa que...
- Eu estou bem a sério. Posso muito bem ir sozinho para casa, não quero que te incomodes.
- Mas sou eu que quero ajudar! Faço o que for preciso para redimir aquilo que fiz, por favor Yousuke, deixa-me ajudar-te!
O Yousuke ficou espantado ao ver a determinação da Miki. No fundo, o Yousuke sentia-se muito feliz que a Miki o quisesse ajudar, principalmente agora que não ia poder participar no primeiro jogo do torneio.
- Se o queres fazer, tudo bem. Ficaria muito feliz que me acompanhasses até casa – disse o Yousuke com um sorriso.
- Então vamos!
Durante o caminho o Yousuke e a Miki tiveram uma alegre conversa, até que finalmente chegaram a casa do Yousuke.
- Moras num apartamento? E agora? Vai ser complicado subires as escadas com a perna nesse estado.
- Tudo bem, eu consigo subir as escadas sozinho. Muito obrigado por me teres acompanhado, foi muito divertido estar contigo.
- Espera, eu ajudo-te a subir as escadas, aliás, eu devia pedir desculpas aos teus pais pelo sucedido e...
- Eu vivo sozinho.
A Miki, ao ouvir aquilo, ficou estupefacta. Como podia ela ter dito algo assim? Com certeza teria magoado muito os sentimentos do Yousuke.
- Desculpa... Eu não queria... Desculpa.
- Não tens de pedir desculpa, tu não sabias de nada e não fizeste por mal. Está tudo bem, aliás, a minha mãe não está morta. Ela foi para Paris à dois anos, o meu pai é que já...
- Desculpa, não fazia ideia. Deves sentir-te muito sozinho – disse a Miki com pena.
- Não muito, eu adoro esta cidade e tenho muitos amigos que me apoiam, incluindo tu. Obrigado por tudo.
A Miki sorriu.
- Não, eu é que agradeço. Tens sido um ótimo amigo Yousuke.
- Eu estava pensar, queres passar cá esta noite? Como agradecimento.
- Não sei...
- Mas só se quiseres, claro! Não quero que te incomodes, e até deves ter coisas para fazer e os teus pais devem ficar preocupados se não fores. Eu compreendo se não quiseres ficar – disse o Yousuke.
- Na verdade, eu só tenho o meu pai. Eu e tu somos parecidos sabes? A minha mãe já faleceu, e o meu pai está muitas vezes fora de casa por causa do trabalho.
- Desculpa...
- Não, tudo bem Yousuke. Eu não me sinto sozinha. Tenho um pai que me adora e montes de amigos que me apoiam imenso. Eu aceito passar a noite em tua casa, o meu pai nem sequer está em casa hoje, por isso adoraria! - disse a Miki com um sorriso.
- Spoiler:
- Capítulo 3
Os dois foram para casa do Yousuke e jantaram. Depois do jantar ficaram um pouco a conversar.
- Yousuke, tu adoras futebol não adoras?
- Porque perguntas isso?
- Estava só a pensar que hoje, durante o jogo, quando te vi jogar parecias estar a divertir-te tanto.
- Sim, eu adoro futebol mais que tudo. Mas tu também adoras basquete certo?
- Sim, é tão divertido! É pena não existir um clube de basquetebol feminino na escola. Mas divirto-me imenso a ver os jogos da equipa do Kise.
- O Kise, ahn...
- O que tem?
- Ouvi dizer que ele joga muito bem.
- Pois joga. Ele é o às da equipa. Adoro vê-lo jogar – disse a Miki com um brilho nos olhos.
O Yousuke não sabia o que responder, por isso, fez-se um pouco de silêncio, até que a Miki disse:
- Mas sabes, hoje descobri outra pessoa que adoro ver jogar.
- Ai é? E quem é essa pessoa?
- És tu Yousuke – disse a Miki com um grande sorriso – Sabes, antes de te ver jogar não gostava de futebol. Achava que não era para mim. Mas hoje, ao ver-te jogar, percebi que me estava a divertir muito. Por isso de certeza que te irei ver jogar mais vezes!
O Yousuke parou por momentos. Estava envergonhado. Mas muito feliz. Por fim respondeu:
- Fico feliz – disse o Yousuke a sorrir – Assim fico com ainda mais vontade de me esforçar para ficar cada vez melhor.
- Eu estarei a apoiar-te – disse a Miki com um sorriso na cara.
Ficaram os dois a olhar um para o outro muito envergonhados. Estava tudo em completo silêncio, exceto pelo som das batidas dos corações de ambos, que pareciam que lhes iam sair do peito a qualquer momento.
- B-bem, já é tarde, deviamos ir dormir, não te parece? - disse o Yousuke, quebrando assim o silêncio.
- T-tens razão – concordou a Miki.
De repente, lembrou-se de dizer algo.
- Yousuke! - exclamou a Miki.
- Sim?
- Quando recuperares e puderes voltar a jogar, eu prometo que te irei ver aos treinos – disse ela com um sorriso.
O Yousuke sorriu.
- Então fica prometido – disse ele estendendo a sua mão e fazendo o seu dedo mindinho sobressair. Rapidamente a Miki estendeu também a sua mão e uniu o seu dedo mindinho ao dele.
- Está prometido! - disse ela.
- Faz-se tarde, vamos dormir então.
Os dois dirigiram-se para o quarto do Yousuke. Era um quarto muito bem arrumado, tanto que a Miki ficou muito admirada quando o viu pois achava que os rapazes eram muito desarrumados com os seus quartos. As paredes do quarto eram brancas cheias de posters que exibiam jogadores de futebol. A sua secretária estava cheia de folhas com apontamentos acerca de futebol. Dava para perceber o quanto o Yousuke adorava futebol só de olhar para o seu quarto. Ele dirigiu-se para o seu armário e tirou de lá um futon.
- Podes ficar com a cama – disse.
- Não, de maneira alguma. Não sou de cerimónias, e tu estás magoado e por isso ficas melhor na cama – disse a Miki recusando a oferta.
- Mas tu és convidada e... - disse o Yousuke sendo rapidamente interrompido.
- Eu não sou uma convidada, sou amiga, e os amigos pensam uns nos outros. Agradeço imenso, mas fico bem com o futon.
Mesmo que quisesse, o Yousuke não conseguia ser tão teimoso quanto a Miki, especialmente quando ela o olhava com aquele ar de determinação.
- Está bem, não consigo superar essa tua teimosia, por isso podes ficar com o futon. Mas só desta vez! - disse o Yousuke a rir.
- A Senhora Teimosia aqui acha que fizeste uma boa decisão – respondeu a Miki a rir também.
Foram então deitar-se. Desligaram as luzes e desejaram uma boa noite um ao outro. Estavam ambos cansados, tanto que o Yousuke adormeceu mal se deitou. No entanto, a Miki, apesar de também estar cansada não conseguia dormir. Ela ainda não conseguira entender o que se passara naquela tarde. Ela tinha-se transformado numa guerreira, e não sabia como. Por um lado, estava feliz pois tinha conseguido derrotar o monstro, mas por outro, achava aquilo tudo muito estranho. De onde teria vindo aquele monstro? Como é que ela tinha sido capaz de se tornar numa guerreira? Enquanto todas estas perguntas invadiam a sua cabeça a Miki sentiu algo a mexer-se.
- O que foi isto? - pensou ela, levantando-se de um sobressalto.
Fez-se silêncio de novo. Por momentos a Miki pensou que tinha sido apenas a sua imaginação.
- Provavelmente tenho apenas que descansar – pensou ela.
Foi então que ela ouviu um barulho. A Miki estava realmente assustada e quase soltou um grito, mas rapidamente se conteve pois não queria acordar o Yousuke. Foi então que viu a silhueta do que parecia ser uma espécie de mascote ou peluche. Com muito medo a Miki aproximou-se, e foi então que a mascote sussurrou:
- Sei que pode parecer estranho, mas chega aqui por favor. Preciso de falar contigo ali fora, ninguém nos pode ver e para além disso, não queres acordar o teu amigo certo?
A Miki não sabia como reagir. A única coisa que foi capaz de fazer foi acenar com a cabeça e seguir a mascote até à divisão da casa adjacente ao quarto do Yousuke.
- Muito bem – começou a mascote – vou apresentar-me. O meu nome é Mipple. És a Miki certo?
- C-como é que sabes o meu nome? - perguntou a Miki estupefacta – E mais importante que isso, porque é que falas? Não devias ser um peluche?
- Bem, sei que é difícil de acreditar mas eu não sou deste mundo. Para além da Terra existem outros dois mundos, o mundo das Trevas e o mundo das Fadas, e eu sou uma dessas fadas. Não o género de fada que se costuma ver na televisão, mas uma fada que está encarregue de manter todos os mundos em equilíbrio – explicou a Mipple.
- Pois... E tu estás à espera que eu acredite nisso como?
- Bem, acho que chega o facto de estares a falar comigo aqui e agora. Além disso, não viste aquele monstro contra o qual lutaste? Veio do mundo das Trevas. Também não achaste estranho te teres transformado? - questionou a Mipple.
- Sim, achei estranho mas... Hey! Tu é que causaste isto?
- Não exatamente. Vou explicar-te. Todos os mundos estão separados por barreiras para evitar que eles se misturem e que se criem problemas e eu estou encarregada de proteger essas barreiras.
- Mas então, como é que isto aconteceu? - perguntou a Miki.
- Acontece que, independentemente de eu as proteger não consigo impedir totalmente que elas enfraqueçam. Exatamente por isso, há uma determinada altura no ano em que elas ficam mais fracas. Foi por isso que o monstro conseguiu ir para a Terra, não é nenhuma guerra ou algo do género, apenas escapam. Como soube disso lancei um medalhão para a Terra com a esperança que alguém o conseguisse ativar e derrotar os monstros – explicou a Mipple.
- O meu medalhão! - exclamou a Miki.
- Isso mesmo. Tu conseguiste ativá-lo com a força dos teus sentimentos. Só tendo um forte sentimento por alguém é que ele se consegue ativar, Miki.
- Um forte... sentimento?
- Exato. Este não foi o último monstro por isso peço-te Miki, por favor continua a derrotá-los até que eu consiga consertar a barreira.
- Mas... eu... Eu não quero que mais ninguém se magoe! Um amigo muito importante para mim já saiu magoado e eu não quero que isso volte a acontecer!
- Por isso mesmo Miki. Eles não vão deixar de aparecer apenas porque decides não os derrotares mais. Isso só vai fazer o efeito contrário. Por favor. Vou tentar ser o mais rápida possível, mas até lá derrota-os, por favor – pediu a Mipple.
A Miki ficou pensativa. Não queria lutar, mas também não queria ver os seus amigos em perigo.
- Eu faço-o. Mas apenas pelos meus amigos, nada mais. Espero que isto acabe depressa.
- Claro, também espero que sim. Muito obrigada Miki. Agora vou deixar-te em paz – disse a Mipple saindo pela janela.
- Spoiler:
- Capítulo 4
A Miki ainda não podia acreditar nisto tudo. Precisava de tempo para pôr as ideias no lugar, e de certeza que uma boa noite de sono ia ajudar. Voltou para o quarto do Yousuke silenciosamente para que não o acordasse e adormeceu.
Na manhã seguinte, mal acordou, a Miki tinha já o pequeno-almoço à sua espera. O Yousuke levantara-se mais cedo para lho fazer.
- Oh Yousuke, não era preciso. És um querido – disse a Miki com um sorriso.
- Não foi nada, fiz-to porque quis.
- Se continuares a tratar-me assim vou ficar mimada – respondeu a Miki enquanto ambos se riam.
Tomaram o pequeno-almoço e foram juntos para a escola. À entrada da escola encontraram a Tomo e a Kyoko que chegaram ao mesmo tempo.
- Bom dia! - exclamou a Tomo – Vocês os dois? Juntos? Estou a ver que há aí coisa...
- Não te metas com eles já de manhã Tomo – disse a Kyoko a rir-se – Yousuke, que se passou com a tua perna?
- Ah... Eu caí no treino e acabei por dar um mau jeito. Vou ter de ficar de repouso durante uma semana.
- Ele mentiu? Porquê? - perguntou-se a si mesma a Miki – Foi para me proteger?
- Estou a ver. É uma pena, tu e o Yanagiba são os melhores da equipa, vais fazer falta – respondeu a Tomo.
- Sim, mas a equipa fica bem, só não vou poder participar no primeiro jogo do torneio interescolar.
- Queres que vá contigo até à tua sala de aula, Yousuke? - perguntou a Miki.
- Ah não, obrigada – respondeu o Yousuke – Eu fico bem. Estava a pensar passar pelo campo de futebol primeiro, por isso não vale a pena.
- Se o dizes – sorriu.
- Bom dia Miki-chi! - exclamou o Kise.
- Ah, Kise! Bom dia!
O Yousuke afastou-se do grupo e foi em direção do campo de futebol ver como iam os treinos da equipa. Enquanto isso, a Miki e o seu grupo continuaram a conversar alegremente durante alguns instantes até irem cada um para a sua sala de aula.
A campainha da escola tocou. Finalmente as aulas tinham acabado, e a Miki decidiu ir ver o treino da equipa de basquete. A meio do seu caminho em direção ao campo encontrou o Yousuke.
- Yousuke! - exclamou a Miki.
- Oh, olá Miki. Que ias fazer?
- Eu ia ver o treino da equipa de basquete – respondeu.
- Estou a ver. Bem, eu acho que vou indo para casa, até amanhã Miki – disse com um sorriso.
- Espera, Yousuke! Na verdade, também precisava de falar contigo. Queria saber se não gostavas de passar a noite lá em casa. Queria muito agradecer pela grande hospitalidade!
- Não tens de agradecer Miki, o prazer foi todo meu.
Mais uma vez, os olhos da Miki tinham um ar de determinação. Mesmo que o Yousuke quisesse recusar seria incapaz devido ao seu olhar.
- Eu vou então – respondeu com um sorriso – Estou muito feliz que me tenhas convidado!
- Ainda bem que vens Yousuke! Eu é que fico feliz! Hum... Então acho melhor irmos já para casa, vou ver o treino deles amanhã.
E foram ambos para casa da Miki. Ela morava numa vivenda muito bem decorada e com um pequeno quintal. Cujo quintal possuía uma relva muito bem cuidada e várias flores de todas as cores.
- Que casa linda – exclamou o Yousuke.
- Obrigada. Eu é que trato das flores, gostaste delas? O meu pai está muitas vezes fora, por isso acabo por ser eu a tratar delas, apesar dele ter dito que seria ele a tratar delas depois que a minha mãe faleceu – disse a Miki, dando um pequeno riso.
- Estão lindas. Deves ter herdado o jeito para as plantas da tua mãe, não?
- Muito provavelmente. Ela era dona de uma florista, então eu passei muito tempo da minha infância a aprender como cuidar de flores.
- Entendo. Quais são as tuas preferidas? - perguntou o Yousuke.
- É complicado, adoro-as a todas! Mas muito provavelmente rosas azuis. Eram as preferidas da minha mãe – disse com um sorriso.
- Pela forma como falas nota-se que adoravas a tua mãe.
- Sim... Foram tempos muito felizes. Mas os tempos de agora também o são, por isso vamos aproveitar esta noite ao máximo sim? - sorriu.
- Ela é incrível... - pensou o Yousuke – Mesmo estando muito triste pela perda da mãe pensa sempre de forma positiva e olha sempre para as coisas boas que tem.
Os dois jantaram e ficaram um pouco a conversar, quando se ouviu um som vindo da porta. Era o som de chaves a abrirem-na. Desde a rua entrou um homem alto, vestido com um fato formal de aspeto caro, exibindo uma cara séria.
- O que foi isto? - perguntou o Yousuke.
- Deve ter sido o meu pai, ele disse que mais cedo ou mais tarde ia chegar. Vem Yousuke, quero que o conheças!
Os dois foram para a entrada conhecer o pai da Miki.
- Pai! - disse a Miki correndo para o braços do pai – Tive tantas saudades!
- Miki, também estava cheio de saudades – disse com a sua voz grave, até que reparou no Yousuke – Quem é o rapaz? Arranjaste um namorado, foi Miki?
O Yousuke corou.
- Oh pai! Para de dizer isso sempre que trago um rapaz para casa – disse a Miki com um tom de riso – Este é o Yousuke, é um amigo muito importante. Ele é lá da escola e é jogador de futebol.
- Com que então jogador de futebol, ahn – estendeu a mão ao Yousuke – Eu sou o pai da Miki, Kenichi. Muito prazer.
- O prazer é todo meu, Kenichi-san – disse enquanto lhe dava um aperto de mão.
- Pareces bom rapaz. Cuida bem da minha filha, ahn?
- Pai!
- Pode contar comigo – disse o Yousuke a rir.
- Vem Yousuke, vamos para o meu quarto. Pai, tens lasanha no frigorico se quiseres. Deves estar com fome.
- Muito obrigada filha. Divirtam-se!
Os dois subiram as escadas para o quarto da Miki enquanto o seu pai, Kenichi, ficou a jantar depois de uma longa viajem de volta a casa.
- Spoiler:
- Capítulo 5
- Apresento-te o meu quarto, Yousuke – disse a Miki ao abrir a porta do seu quarto.
- Uau! - disse o Yousuke com espanto.
O quarto da Miki era muito organizado e em tons de rosa e branco. Era muito fofo e representava muito bem a personalidade da Miki. Apesar da arrumação o que mais sobressaía eram a quantidade de mangas, CD's e posters de idols que apresentava.
- Não fazia ideia que eras fã destas coisas – observou o Yousuke.
- Mas sou – respondeu a Miki com um sorriso – Que tipo de música gostas?
- Bem, honestamente, não sou muito de música.
- Hum... Que pena... Eu adoro J-Pop.
- Estou a ver. O que gostas tanto nisso?
- Eu não sei... - respondeu a Miki – Acho o J-Pop algo tão mágico. Adoro principalmente as músicas sobre amor – disse envergonhada.
- Ah... Então és esse tipo de pessoa...
- Sim, suponho que sou. Também adoro mangas de romance. Tu não lês manga? Ou vês anime?
- Gosto de animes de desporto, sim – disse com um sorriso acolhedor.
- Tem mesmo a ver contigo – disse ela a rir.
Ambos se começaram a rir, e continuaram a fazê-lo durante algum tempo, até que pararam e seguiu-se um curto momento de silêncio, que foi interrompido pela Miki.
- Sabes Yousuke, na verdade... Eu... o meu sonho é juntar-me a uma banda de J-Pop.
- A sério? - disse o Yousuke muito espantado – Isso quer dizer que cantas e danças?
- Bem, eu não estou no clube de canto nem no de dança, mas faço-o em casa, e tento melhorar.
- Estou a ver.
- Ah, mas... promete-me que não contas isto a ninguém. Nem a Tomo e a Kyoko sabem disto. Neste momento és só tu e o meu pai. A verdade é que me sinto pouco confortável ao falar disto porque não me sinto confiante acerca das minhas habilidades, e por isso prefiro guardar segredo.
- Eu compreendo – respondeu o Yousuke com um ar compreensivo – Eu prometo que guardo segredo.
- Muito obrigada Yosuke! - disse com um sorriso.
- Mas... porquê eu? Quer dizer, nem nos conhecemos há muito tempo então... porquê partilhar isso comigo?
- É que... - disse, sendo interrompida.
- Miki! - exclamou o seu pai – Tens uma visita!
- Eh? Quem será? - perguntou-se a Miki.
A Miki desceu as escadas muito curiosa, e assim que chegou à entrada encontrou o seu pai. À frente do seu pai estava um rapaz alto e loiro.
- Kise?! - exclamou deveras espantada – Que estás aqui a fazer? E como é que soubeste onde moro?
- Ah, eu queria falar contigo, e como não foste ver o treino da equipa de basquete acabei por perguntar à Kyoko a tua morada e vim cá ter, desculpa se estou a incomodar – disse envergonhado.
- Não, nada disso! Não incomodas nada!
- Estou a ver que tens dois rapazes atrás de ti, Miki. Parecem-me ambos bons rapazes. Cuida bem da minha filha – disse piscando o olho ao Kise.
- Pai! - disse a Miki corada.
- Bem, vou deixar-vos sozinhos – disse ele a rir-se.
- Desculpa o meu pai Kise, ele diz sempre a mesma coisa quando me vê com rapazes – disse envergonhada.
- Não faz mal, pareceu-me uma ótima pessoa.
- Ainda bem – disse com um sorriso – Ah! Que falta de educação a minha! Vem Kise, sobe e fica à vontade. Vou levar-te até ao meu quarto.
Os dois subiram as escadas até ao quarto da Miki. Ela sentia-se muito envergonhada. Que quereria o Kise dizer-lhe que fosse tão importante ao ponto de o fazer deslocar-se até ali?
- Chegámos! - disse abrindo a porta do seu quarto.
- Kise?! - exclamou o Yousuke surpreso.
- Spoiler:
- Capítulo 6
- Não sabia que tinhas visitas, desculpa estar a incomodar, se calhar devia ir-me embora Miki.
- Não, não, está tudo bem, certo Yousuke?
O Yousuke não sabia o que dizer. Estava imensamente feliz por ter sido convidado pela Miki, e a relação dela com o Kise deixava-o desconfortável, de certa forma não gostava de os ver juntos, mas não sabia porquê. E agora? O que deveria dizer?
- Ah... Já é muito tarde não te parece? Talvez devêssemos ir dormir e falavam amanhã – acabou o Yousuke por dizer.
- Yousuke... - disse a Miki.
- Ele tem razão, eu devia ir, ainda assim obri... – disse o Kise, sendo interrompido pela Miki.
- Não Kise! Não quero que vás! Yousuke, desculpa se é um incómodo para ti ter aqui o Kise, mas eu quero muito ouvir o que ele me tem para dizer.
- De facto, é um incómodo para mim ter aqui o Kise, por isso peço que ele se vá embora – disse o Yousuke, sem pensar.
- Tu... não querias mesmo dizer isso pois não? - disse a Miki, estupefacta.
- Queria sim.
- …
A Miki não podia acreditar no que acabara de ouvir. Não conseguia perceber o que tinha levado o Yousuke a dizer aquilo, sempre achara que ele era uma boa pessoa, então porquê? Mesmo depois dela lhe ter contado o seu segredo. Porquê?
- Kise, eu... peço que saias... O Yousuke estava aqui primeiro e por isso...
- Eu percebo, falamos amanhã sim? - respondeu o Kise, saindo cordialmente.
- Obrigado por... - disse o Yousuke, sendo interrompido.
- Não entendas mal! - gritou a Miki, furiosa – Não penses que o fiz porque quis! Foi simplesmente porque és uma visita, nada mais!
O Yousuke ficou a olhar para ela, estupefacto. Nunca tinha visto a Miki tão zangada, nem nunca pensara que ela fosse capaz de ficar tão zangada, sendo ela tão alegre e sorridente. A Miki saiu do quarto e voltou uns instantes depois, de pijama vestido. Sem olhar para o Yousuke uma única vez, desligou a luz do quarto e deitou-se na sua cama. O Yousuke tinha um futon no chão preparado para si, no entanto, ele não se sentia no direito de passar a noite na casa da Miki.
- Porque é que disse isto? - pensou ele – O que é que me deu? Era óbvio que era importante para ela ouvir o que o Kise lhe tinha a dizer, e ainda assim, como pude ser tão egoísta? Não sei o que me deu... e agora... e agora ela está furiosa comigo...
O Yousuke levantou-se da cadeira onde estava sentado, desceu as escadas e saiu. Não se iria sentir bem em passar lá a noite depois do que tivera feito. A Miki apercebeu-se da saída do Yousuke, afinal ainda não estava a dormir.
- Porquê Yousuke? Este não és tu – disse a Miki com lágrimas nos olhos. Não conseguia perceber o que o levara a fazer aquilo. Esteve ainda bastante tempo a pensar no assunto, tanto que pareceram horas, até que finalmente adormeceu.
O dia seguinte ao que acontecera estava ensolarado, bastante propício a bons pensamentos e energias. No entanto, a Miki não estava dentro do espírito. Levantou-se, vestiu o uniforme da escola e desceu as escadas para tomar o pequeno almoço.
- Bom dia! - exclamou o seu pai.
- Bom dia... - respondeu sem animo.
- Aqui estão as tuas panquecas preferidas!
- Obrigada pai... Não era preciso...
- Miki, que se passou? Eu conheço-te, não és assim.
- Não foi nada pai – mentiu.
- Hum... deixa-me adivinhar... discutis-te com o Yousuke.
- Eh? - exclamou espantada – Já não sei porque fico surpreendida, conheces-me tão bem pai.
- Anda cá – disse ao aproximar-se da Miki e a abraçar – O que se passou?
- Eu... eu pensei que podia confiar nele pai... até lhe contei o meu segredo – disse com lágrimas nos olhos – Mas ainda assim ele magoou-me muito... Ele sabia que era importante para mim ouvir o que o Kise tinha a dizer, ainda assim... - disse enquanto chorava.
- Ele não me pareceu mau rapaz, algo se deve ter passado.
- Eu sei disso pai! Não acho que aquele fosse o Yousuke que conheço, algo se passou, mas não sei o quê e ainda assim fiquei tão furiosa com ele ao ponto de o fazer sentir culpado e fazê-lo ir-se embora. Também agi mal não foi?
- Bem, ele agiu mal, e tu também. Ele porque foi egoísta ao não te deixar ouvir o que o Kise tinha a dizer, e tu porque foste demasiado dura com ele, afinal, ele deve ter as suas razões. Filha, porque não vais falar com ele? Porque não lhe perguntas o que o levou a fazer aquilo e te desculpas? Assim podiam voltar a ser amigos.
- Tens razão pai mas... eu... eu não consigo. Pelo menos não agora. Preciso de tempo.
- Eu percebo. Mas vá, limpa lá essas lágrimas e vai para a escola que já estás atrasada. Tudo se vai resolver, vais ver.
- Sim. Obrigada pai.
A Miki limpou as lágrimas nos seus olhos, pegou na mala da escola e saiu em direção à escola.
- Bom dia Miki! - exclamaram a Tomo e a Kyoko.
- Bom dia!
Depois das amigas se cumprimentarem o Yousuke chegou à escola. Viu-as juntas à entrada e olhou fixamente para a Miki. Ela apercebeu-se disso e olhou para ele por uns instantes, mas depressa desviou o olhar. Assim, o Yousuke continuou o seu caminho até à sua sala de aula.
- Porque é que desvias-te o olhar Miki?! Porquê?! - pensou ela para si própria – Já não tinhas decidido desculpares-te porque também agiste mal? Mas... Não sei... Algo ainda me está a deixar chateada... mas o quê?
- Miki? Miki! Estás a ouvir-nos? - exclamou a Tomo.
- Ahn? Ah sim, claro!
- Estás estranha Miki, passou-se alguma coisa? - perguntou a Kyoko.
- Não, nada, está tudo bem.
- Então e o Yousuke? Não estás com ele hoje porquê? Julguei que fossem amigos – disse a Tomo.
- Ah... Eu... Na verdade...
- Bom dia Miki-chi! - exclamou o Kise.
- Oh, olá Kise – disse com um sorriso.
- Mas que estranho – pensou a Tomo – Ela estava prestes a dizer algo. Alguma coisa se passou, e eu vou descobrir o quê!
A campainha tocou, e todas foram para as aulas. Esta era a aula preferida da Miki, a aula de música. No entanto, algo a impedia de se concentrar.
- Spoiler:
- Capítulo 7
- O Yousuke estava a olhar com um ar preocupado para mim... - pensou ela – Ele deve estar-se mesmo a sentir mal pelo sucedido. Oh, que fui eu fazer? E será que a perna dele está melhor? Ele ainda estava bastante mal ontem, apesar de não o querer demonstrar...
- Miki! É a tua vez de tocar! - sussurrou-lhe a Tomo.
- Ah! Peço desculpa! - disse, levantando-se para tocar a parte da música que lhe calhara. Pouco depois a aula terminou.
- Por fim terminou! Aquela música era mesmo complicada de tocar – exclamou a Tomo, reparando no ar pensativo da Miki – Miki! Tens estado com a cabeça no ar desde de manhã! Que se passou afinal? Essa não és tu! Nem na aula de música estiveste concentrada!
- Desculpem, eu... É que...
- Bem, se te custa dizê-lo não o faças. Mas que fiques bem ciente de que, seja o que for que se passou, se te preocupa tanto devias fazer tudo aquilo que estiver ao teu alcance para resolver as coisas.
- Tomo... Tens razão... Mas custa-me tanto... Não me sinto capaz de o enfrentar agora, e mesmo assim estou preocupada com ele – disse a Miki com lágrimas nos olhos.
- Hey, calma Miki... Não chores, calma... Queres partilhar connosco aquilo que aconteceu?
- Ontem... O Yousuke foi passar a noite a minha casa mas... entretanto o Kise apareceu e...
- Ah sim! Ele ontem pediu-me a tua morada, e eu pensei que não te importasses – disse a Kyoko – Desculpa Miki, se calhar não o devia ter feito.
- Não, está tudo bem Kyoko, aliás, agradeço-te imenso. Mas, o que aconteceu foi que eu deixei o Kise subir para o meu quarto mesmo tendo lá o Yousuke, e... acabámos por discutir...
- Então? - perguntou a Tomo, estupefacta.
- O Yousuke não queria o Kise ali e disse coisas que me magoaram muito, e eu acabei por discutir com ele.
- Estou a ver... - disse a Kyoko.
- Então não devias simplesmente ir falar com o Yousuke e perguntar-lhe o que o levou a dizer aquelas coisas? Desculpa, mas o Yousuke não me parece alguém capaz de fazer uma coisa dessas sem razão.
- Eu... eu sei... mas eu não consigo...
- Medo?
- Ahn?
- Estou a perguntar-te se não o consegues fazer por medo – exclamou a Tomo, com frieza.
- Medo...?
- Sim, medo de ouvir a resposta do Yousuke, medo de saber o que o fez dizer aquilo, ou simplesmente medo de que as coisas entre vocês possam não se resolver.
- Tomo...
- Bem Miki, o Kise queria dizer-te algo, certo? Seja qual for a razão pela qual não consegues para já falar com o Yousuke, porque não começas por falar com o Kise? Não tens interesse em saber o que ele te tinha para dizer?
- Eh?
A Miki tinha-se esquecido completamente disso. Estava tão preocupada com a situação com o Yousuke que já nem se lembrava de que não sabia o que o Kise lhe tinha para dizer.
- Sim, tens razão Kyoko. Aliás, têm as duas. Muito obrigada – disse ao abraçá-las – São as melhores amigas que eu podia ter. Vou então falar com o Kise, vemo-nos mais tarde!
Saiu em direção ao campo de basquete. Os campos estavam situados na parte lateral da sua escola, para se chegar ao campo de basquete era necessário passar pelo campo de futebol, que estava localizado antes do de basquete, ou simplesmente dar a volta e descer por uma rampa que leva diretamente ao campo de basquete. A Miki optou então por ir pela rampa. Enquanto descia a rampa observava atentamente o treino que estava a decorrer no momento, quando foi contra alguém.
- Peço imensa desculpa! - exclamou a Miki, apercebendo-se de que chocara contra o Yousuke.
- Miki...
- Desculpa – disse, fugindo rapidamente em direção ao campo de basquete.
Deslocou-se a correr até lá, parando um pouco para respirar.
- Porque é que tive de chocar logo contra ele? - pensou ela – Exatamente agora que não o consigo encarar?
- Miki-chi! - exclamou o Kise – Que bom que vieste ver!
- Kise! É, como não vim ontem tal como tinha dito que viria vim compensar hoje – disse com um sorriso.
- Fico feliz.
- Mas... na verdade... - disse a Miki envergonhada – Na verdade eu vim porque quero muito saber o que tinhas para me dizer, Kise...
- Ah, isso. Eu queria agradecer – disse, com as bochechas coradas.
- Agradecer?
- Sim, agradecer por me teres salvo no outro dia.
- Ah... não foi nada, fi-lo porque quis.
- Exato. Porque é que o fizeste, Miki-chi? Mal nos conhecemos.
- Eu... - disse pensativa. A verdade é que ela nunca tinha pensado nisso até agora – Eu não sei. Para dizer a verdade acho que foi apenas por um impulso, nada mais.
- Ah, estou a ver... Bem, então espero que te divirtas a ver o treino!
- Sim, claro – disse com um sorriso, até o seu pendente mágico começar a brilhar – Eh? Que se passa? Há perigo?
A Miki olhou em volta confusa, tentando perceber em que parte estava o monstro, mas não viu nada. Tudo normal.
- Que estranho... - disse, e começou a correr o mais depressa possível para o outro lado da escola, à procura do monstro.
- Onde vais? - perguntou o Kise, confuso.
- Desculpa, mas tenho algo a fazer! - exclamou, continuando a correr.
Foi então que chegou ao outro lado da escola, e deu de caras com o monstro. Observou bem a situação, e apercebeu-se de que alguém estava a ser atacado por ele.
- Yousuke?! - gritou, estupefacta.
E pronto. São já sete capítulos, é muito para ler mas pronto Irei escrever o próximo brevemente. Espero que gostem!
Re: [Fanfic] Hontou no Kimochi
DESCULPA não ter comentado mais cedo, tenho andado um bocadito morta para a vida e a tentar trabalhar na história e sabes como é, 7 capítulos para ler de uma vez... tsk
Enfim, é um bocado complicado fazer uma crítica elaborada a tanto capítulo junto por isso tudo vou-te dizer o que penso de maneira geral. Como eu já te tinha dito antes este não é bem o meu tipo de fic e tal por isso no que toca a criticar a história é um pouco mais complicado para mim fazê-lo.
Se bem me lembro, quando comentei o primeiro capítulo lá no teu blog falei-te para levares a história com mais calma e não apressares tanto os acontecimentos, e parece que me deste ouvidos porque deu para notar que os capítulos seguintes se desenvolveram mais lentamente. Muito bem!
Em termos de escrita, tu tens jeito para a coisa, sabes narrar os acontecimentos como deve ser e no geral a leitura é agradável. Mas há uns quantos erros por aí que quebram um bocado isso e precisam de ser trabalhados. Tem atenção à repetição desnecessária de palavras dentro da mesma frase ou linha de texto, à pontuação (tens por aí umas vírgulas em falta ou algumas frases em que podias ter usado outros sinais de pontuação, tenta ler as coisas em voz alta para ver se soam bem caso estejas na dúvida) e às hifenizações em palavras que não as têm (lembra-te que "olhamos" é presente, primeira pessoa do plural, e "olha-mos" é um... pedido no imperativo um tanto duvidoso; além de que as formas verbais com um hífen são sempre esdrúxulas, enquanto que aquelas como o primeiro exemplo são graves). Eu acredito que havia aqui mais alguma coisa que eu queria mencionar mas não estou a ver o que é. Oh well, talvez depois me lembre. De qualquer forma estes erros são escassos, mas deves sempre ter atenção a eles.
Quanto à história em si, uma coisa que me incomodou um pouquinho foi a velocidade com que as relações entre a Miki e os dois fulanos se estão a desenvolver. Dormidas em casa um do outro quando não se conhecem nem há uma semana? Não me parece. Agora já não há muito a fazer, mas (mais uma vez) tenta ir com calma. Não é assim que as relações se desenvolvem na realidade, pelo menos não habitualmente. E se espetares todas as interações interessantes logo no início, não há aquele impacto como quando tens que esperar uns quinze capítulos para eles finalmente terem aquela conversa, irem àquele sítio, fazerem aquela cena... estás-me a entender? Vai com calma.
Outra coisa, se é suposto esta história se passar no Japão, não me parece correto utilizar o termo "j-pop", o normal seria apenas "pop", já que os japoneses não se põem a diferenciar especificamente o pop deles dos restantes, aquele 'j-' é uma coisa utilizada fora do Japão para se referir à música daquele país em específico.
Oh sim, e lembrei-me. Tenta marcar os pensamentos das personagens de forma diferente das falas, utiliza aspas ou itálicos em vez do travessão, de outra forma uma pessoa assume que a personagem está a falar até ter indicação em contrário, é um bocadinho confuso.
E pronto, acho que é só isso que tenho a dizer para já. Acho que em termos gerais estás a progredir bem, continua!~
Enfim, é um bocado complicado fazer uma crítica elaborada a tanto capítulo junto por isso tudo vou-te dizer o que penso de maneira geral. Como eu já te tinha dito antes este não é bem o meu tipo de fic e tal por isso no que toca a criticar a história é um pouco mais complicado para mim fazê-lo.
Se bem me lembro, quando comentei o primeiro capítulo lá no teu blog falei-te para levares a história com mais calma e não apressares tanto os acontecimentos, e parece que me deste ouvidos porque deu para notar que os capítulos seguintes se desenvolveram mais lentamente. Muito bem!
Em termos de escrita, tu tens jeito para a coisa, sabes narrar os acontecimentos como deve ser e no geral a leitura é agradável. Mas há uns quantos erros por aí que quebram um bocado isso e precisam de ser trabalhados. Tem atenção à repetição desnecessária de palavras dentro da mesma frase ou linha de texto, à pontuação (tens por aí umas vírgulas em falta ou algumas frases em que podias ter usado outros sinais de pontuação, tenta ler as coisas em voz alta para ver se soam bem caso estejas na dúvida) e às hifenizações em palavras que não as têm (lembra-te que "olhamos" é presente, primeira pessoa do plural, e "olha-mos" é um... pedido no imperativo um tanto duvidoso; além de que as formas verbais com um hífen são sempre esdrúxulas, enquanto que aquelas como o primeiro exemplo são graves). Eu acredito que havia aqui mais alguma coisa que eu queria mencionar mas não estou a ver o que é. Oh well, talvez depois me lembre. De qualquer forma estes erros são escassos, mas deves sempre ter atenção a eles.
Quanto à história em si, uma coisa que me incomodou um pouquinho foi a velocidade com que as relações entre a Miki e os dois fulanos se estão a desenvolver. Dormidas em casa um do outro quando não se conhecem nem há uma semana? Não me parece. Agora já não há muito a fazer, mas (mais uma vez) tenta ir com calma. Não é assim que as relações se desenvolvem na realidade, pelo menos não habitualmente. E se espetares todas as interações interessantes logo no início, não há aquele impacto como quando tens que esperar uns quinze capítulos para eles finalmente terem aquela conversa, irem àquele sítio, fazerem aquela cena... estás-me a entender? Vai com calma.
Outra coisa, se é suposto esta história se passar no Japão, não me parece correto utilizar o termo "j-pop", o normal seria apenas "pop", já que os japoneses não se põem a diferenciar especificamente o pop deles dos restantes, aquele 'j-' é uma coisa utilizada fora do Japão para se referir à música daquele país em específico.
Oh sim, e lembrei-me. Tenta marcar os pensamentos das personagens de forma diferente das falas, utiliza aspas ou itálicos em vez do travessão, de outra forma uma pessoa assume que a personagem está a falar até ter indicação em contrário, é um bocadinho confuso.
E pronto, acho que é só isso que tenho a dizer para já. Acho que em termos gerais estás a progredir bem, continua!~
Re: [Fanfic] Hontou no Kimochi
Bem, para começar obrigada pelo comentário. Não respondi mais cedo porque estava com perguiça xD
Então, pois, concordo na história dos erros, virgulas e verbos com hífen e sem hífen são sempre o que me escapa. Vou tentar ter mais atenção a isso.
Quanto às relações deles, sim, tens razão. Se colocar as interações interessantes logo a início perde o impacto. No entanto, o objetivo não é a fic corresponder à realidade, e prentendo que eles se relacionem assim então
Sim é verdade, mas bem, quando ao J-Pop já está, não posso mudar agora xD
Quanto aos pensamentos, mudei já isso nestes dois novos capítulos que escrevi.
Aqui estão:
Espero que gostem!
Então, pois, concordo na história dos erros, virgulas e verbos com hífen e sem hífen são sempre o que me escapa. Vou tentar ter mais atenção a isso.
Quanto às relações deles, sim, tens razão. Se colocar as interações interessantes logo a início perde o impacto. No entanto, o objetivo não é a fic corresponder à realidade, e prentendo que eles se relacionem assim então
Sim é verdade, mas bem, quando ao J-Pop já está, não posso mudar agora xD
Quanto aos pensamentos, mudei já isso nestes dois novos capítulos que escrevi.
Aqui estão:
- Spoiler:
Capítulo 8
Enquanto tentava defender-se do monstro, mas sem muito sucesso devido à sua perna ainda ferida, o Yousuke repara na Miki, e diz:
- Afasta-te, Miki! Vai para um local seguro!
Ao ouvir isso a Miki hesita, mas acaba por ir para um local escondido, onde se transforma. Uma luz colorida surgiu à sua volta, enquanto o seu uniforme azul e branco foi dando lugar a um fato cor-de-rosa. Tinha uma saia curta e com folhos, com um grande laço na sua parte de trás. As botas eram essencialmente brancas e compridas. Após a transformação ficava também com muitos acessórios, o seu pendente ao peito, claro, brincos e luvas brancas. O seu cabelo ficara apanhado em dois grandes rabichos, dos quais saíam belos caracóis castanhos. Depois de transformada as suas capacidades de resistência, força e reflexos aumentavam, algo que a Miki já tinha reparado logo na sua primeira batalha.
Respirou fundo, e foi para o local onde estava o monstro. No momento em que chegou o monstro preparava-se para fazer um ataque, mas a Miki foi rápida o suficiente e conseguiu bloqueá-lo. Virou-se para o Yousuke, visivelmente cansado e ferido, e disse:
- Estás bem, Yousuke?
- Q-quem és tu? Como é que sabes o meu nome?
- Eu... eu sou uma aliada da justiça, o meu nome é... Mikiko. Agora ouve, tens de ir para um local seguro – respondeu, pegando no Yousuke e levando-o para um local seguro – Fica aqui e não saias até eu derrotar o monstro, sim? É para o teu bem. Vi que foste muito corajoso e gentil ao tentares enfrentar o monstro para segurança da tua amiga.
- Tu... tu achas?
- Sim. E tenho a certeza de que ela se sente muito feliz por ter um amigo como tu e grata do fundo do seu coração – disse com um sorriso caloroso, enquanto saía para perto do monstro.
- Mikiko...
Mikiko?, pensou a Miki, não sabias inventar uma coisa melhor? Ele agora deve achar a Mikiko uma parva! Que espécie de super-heroína tem um nome assim?
Mal chegou perto do monstro a Miki atacou-o com tudo o que tinha. Estava frustrada. Porque tinha de ser sempre o Yousuke a sofrer? Alguém que pensa nela em primeiro lugar. Porquê ele e não ela? Procurava seriamente a resposta a estas perguntas enquanto tentava derrotar o monstro, mas não estava a ser tão fácil como da primeira vez. Este era mais resistente. A Miki deu-lhe murros e pontapés com toda a força que tinha, mas acabava sempre por ser atacada de volta. À medida que a batalha decorria mais e mais pessoas se juntavam em redor da Miki para ver o que se estava a passar. Ela repetia várias vezes que se afastassem, ou iam acabar por se magoar.
Já não sei o que mais hei de fazer, pensou a Miki, a minha energia está a esgotar-se, e ele não cede nem por nada. Tentou contactar a Mipple, mas não obteve resposta. Vá lá! Por favor! Faz com que o esforço do Yousuke não tenha sido em vão!, pensou, com as mãos no seu pendente.
Depois desse pedido algo começou a surgir do seu pendente. Algo com uma forma geométrica surgia do seu pendente, algo que rapidamente se revelou uma varinha mágica.
- Uma varinha? - disse a Miki – O que faço com isto?
Desde o local onde fora deixado, o Yousuke estava a assistir a tudo.
- Bem, seja o que for, tenho de conseguir – exclamou, posicionando a varinha em direção ao monstro. Pediu com todo o seu coração para o conseguir derrotar e, através do poder dos seus sentimentos de querer salvar todos em seu redor, a varinha soltou uma grande onda de magia que atingiu o monstro, derrotando-o.
As pessoas em seu redor aplaudiram, e rapidamente voltaram aos seus afazeres. Ao ver que o monstro tinha sido finalmente derrotado o Yousuke sorriu, enquanto tentava movimentar-se para dentro do ainda um pouco longe edifício escolar.
- Hey... Calma. Não te devias esforçar.
- Mikiko...
- Vem cá – disse, com uma voz calorosa – Eu ajudo-te a ires para a enfermaria.
- Muito obrigado – respondeu o Yousuke, com um aspeto verdadeiramente agradecido.
- Não agradeças, a sério. Isto não é nada comparado ao que tu já fizeste por mi... - interrompeu-se por momentos – pela Miki.
- Faço-o de livre vontade, e não me arrependo de nada.
- És realmente bondoso, não Yousuke?
- Não diria isso. Fui muito egoísta para com a Miki... - disse, desanimado.
- A Miki não acha isso. Tenho a certeza. Tudo se vai resolver, sim? - disse com um sorriso.
- Espero... que sim.
- Vá, agora deixa de fazer essa cara triste, eu não gosto nem a Miki vai gostar se te vir assim. Ela quer-te feliz. Bem, estás entregue – disse, deixando o Yousuke numa das camas da enfermaria e saindo pela porta.
- Obrigado... Mikiko – sussurrou, adormecendo.
Assim que saiu pela porta a Miki correu para um dos balneários e voltou ao seu uniforme. Que faço agora?, pensou ela, mas acabou por encontrar a resposta depressa. O seu corpo movera-se quase que automaticamente. Tinha de falar com o Yousuke. Caminhou em direção à enfermaria, respirou fundo e abriu a porta. Viu o Yousuke ainda a dormir, e olhou para ele com ar preocupado. Ele está muito magoado... Mais uma vez. Contactou de novo a Mipple. Tinha de existir algum tipo de magia que ela pudesse usar para reverter a situação.
- Estou? - respondeu, por fim, a Mipple.
- Ah, Mipple! Graças a Deus! Um monstro apareceu de novo, e o Yousuke voltou a ver atacado. Não há nada que possa fazer?
- Para reverter os efeitos da magia do monstro?
- Sim, ou pelo menos uma magia de cura. Não posso deixar o Yousuke assim!
- Bem... existe uma magia de cura, mas é complicada de aprender, e gasta muito poder mágico. Fazemos assim, encontra-mo-nos mais tarde em tua casa e eu ensino-te. Mas tem em mente que sempre que a usares não vais poder usar mais a tua magia durante algum tempo, e vais ficar bastante cansada. Ainda assim, queres aprendê-la?
- Sim! - respondeu a Miki, sem hesitar – Quero sim. Então fica combinado. Até logo, Mipple.
Esperou que o Yousuke acordasse, mas nem sinal de tal coisa. Estava a ficar escuro, e tornava-se tarde.
- Yousuke... acorda... por favor... - disse, com lágrimas nos olhos – Não! Lembras-te do que o Yousuke te disse, certo Miki? Que ficaria triste se não te pudesse ver sorrir. Então tens de ser forte, por ele!
Limpou as lágrimas dos seus olhos e continuou pacientemente à espera. A Kyoko e a Tomo tinham vindo ver a condição do Yousuke e despedir-se da Miki. A Miki não se foi embora. Estava muito cansada devido à luta contra o monstro, mas não iria embora sem antes garantir que o Yousuke estava bem e sem falar com ele. Acabou então por adormecer com a cabeça em cima da cama do Yousuke.
- Spoiler:
Capítulo 9
- Hum... - abriu os olhos e tentou perceber onde estava, quando repara na presença da Miki – Miki...! Ela... Ela está a dormir...
O Yousuke olhou pela janela e percebeu que já se fizera muito tarde.
- Lembro-me de que um monstro apareceu e eu tentei desviar-me dele... mas então a Miki apareceu e eu disse-lhe para se afastar. Ah... é verdade, fui salvo pela Mikiko – acabou ele por constatar – Ela... a Miki... ficou este tempo todo aqui... por mim? - interrogou-se, passando a mão pelo cabelo sedoso da Miki.
Sentindo alguma movimentação, a Miki acabou por acordar. Levantou a cabeça e olhou para o Yousuke.
- Yousuke... - disse, ainda um pouco sonolenta – Yousuke! Acordas-te! - exclamou, até que percebeu que este estivera a mexer no seu cabelo, o que a deixou envergonhada.
- D-desculpa... - disse envergonhado, retirando a sua mão.
- Tu... tu estás bem?
- Eh?
- Q-que foi?
- Pensava que... pensava que estavas zangada comigo... que não ias querer falar mais comigo.
- Não sejas idiota. Pensas demais. Não é nada disso – respondeu a Miki, olhando nos olhos do Yousuke, que estava visivelmente espantado – Eu... eu é que tenho de pedir desculpa. Sei que não nos conhecemos há muito tempo mas mesmo assim, mesmo neste curto período de tempo consegui perceber que se há algo que não és é egoísta. Tiveste decerto as tuas razões para reagires como reagiste, e mesmo sabendo disso eu disse coisas horríveis. Por isso peço desculpa.
- Não precisas de pedir desculpa. Para mim chegou o facto de teres ficado aqui até tão tarde por mim. Obrigado.
- Porque é que és assim Yousuke?
- O que queres dizer?
- Assim, tão altruísta, sempre a colocar os outros em primeiro lugar. Não nos conhecemos há muito tempo, disse-te coisas horríveis, e mesmo assim, quando me viste perto do monstro disseste-me para me afastar, sacrificaste-te por mim. Outra vez. Porquê Yousuke? Não aguento ver isso. Não aguento ver o teu sofrimento... Não aguento que te sacrifiques por mim e depois fiques assim...
- Não sou o único que coloca os outros em primeiro lugar. Tu também és assim. Quando te sacrificas-te pelo Kise, quando me deixas-te ficar em tua casa, e mesmo agora ficas-te cá por mim.
- Mas... mesmo assim... Eu... Não sou altruísta como pensas. Acho que acabo por fazer estas coisas porque és idiota e colocas-me sempre à frente das tuas necessidades.
- Então sou um idiota feliz.
- Eh? - exclamou a Miki, espantada.
- Sou um idiota por colocar-te à frente das minhas necessidades, mas acontece que ver-te feliz me faz feliz. Deve ser por isso que o faço. Vendo as coisas dessa maneira, não sou tão altruísta. Acabo por fazê-lo apenas pela minha própria felicidade.
- Idiota! - gritou a Miki – Não o faças mais. Não te quero ver sofrer por mim. Se me queres ver feliz então para de fazer este tipo de coisas. Isso não me deixa feliz. Não me deixa feliz ver-te sofrer.
- Miki... Obrigado... - disse, calorosamente – No fim das contas, a Mikiko tinha razão.
- A... a Mikiko?
- Ela disse-me que te sentias agradecida por teres um amigo como eu, e que não estavas zangada comigo por aquilo que fiz. Por isso digo que és alguém altruísta. Quero que saibas que também estou feliz do fundo do meu coração por ter uma amiga como tu a meu lado.
- Yousuke... eu... eu estava com muito medo de vir falar contigo – disse a Miki, cabisbaixa.
- Eh? Porquê?
- Acho que... tinha medo de que não quisesses mais ser meu amigo, falar comigo, estar comigo.
- Tola...
- Hum? Eu? Porquê?
- Acho que já devias ter percebido que o que quer que aconteça eu não vou deixar de ser teu amigo. Vou continuar sempre a teu lado.
- Yousuke...
- Eu... eu sim estava com medo. Pensei que devia falar contigo, mas tinha-te deixado tão chateada que pensei que provavelmente não me querias ver mais. No fim das contas, acabaste por ficar aqui até tão tarde por mim.
- Foste mesmo idiota por pensar isso. É o mesmo para mim. Vou estar sempre aqui para ti. Então... quero que saibas que sempre que precisares de falar podes contar comigo. Para tudo.
- Obrigado, Miki.
- Eu é que agradeço – disse, com um sorriso seguido de um abraço ao Yousuke – Bem, devíamos ir para casa, queres que te leve até lá?
- Não é preciso. Fiquei um pouco magoado, mas não passam de feridas. Fico bem.
- Mas promete-me que tratas disso quando chegares a casa, sim? Ah, e diz-me qualquer coisa por mensagem. Não vou conseguir ficar descansada se não puder ter a certeza de que estás bem.
- Sim, claro – disse, com um sorriso.
- Então certifica-te de que tratas das feridas assim que chegares a casa, comes algo, mas nada muito elaborado, não te devias cansar a fazer o jantar, e depois te deitas cedo. Ah, já sei! - exclamou, tirando da mala uma caixa de bento – Tinha feito isto para mim mas acabei por não o comer. Fica tu com ela, é só aquecer.
- Muito obrigado. Vou ter em atenção todas as exigências – disse, rindo.
- Acho bem. Então vejo-te amanhã, Yousuke – disse, indo em direção à sua casa. Mal virou a esquina começou a correr. Tinha de chegar lá o mais depressa possível e aprender a magia de cura. Ela sabia que o Yousuke não estava assim tão bem.
Chegou a casa rapidamente, cumprimentou o seu pai e subiu para o quarto.
- Mipple! Cheguei! - exclamou, chamando pela Mipple, que surgiu da janela – Ainda bem que já estás aqui. Estou pronta.
- Então que comece o treino – disse a Mipple.
Espero que gostem!
Re: [Fanfic] Hontou no Kimochi
Bom, FINALMENTE li isto, já não era sem tempo. Devo pedir-te desculpa, eu ia ler isto quando postaste mas entretanto esqueci-me completamente D:
Enfim. Não tenho assim muito a comentar quanto a estes dois capítulos, pelo menos no que respeita à história. Mas pronto, como já te tinha falado este tipo de fanfic não faz muito o meu género.
No que respeita à gramática, ortografia e afins, há por aí bastantes erritos a corrigir. E voltando a um assunto que eu já falei, menina Popuri...
"Quando te sacrificas-te pelo Kise, quando me deixas-te ficar em tua casa, e mesmo agora ficas-te cá por mim."
Nenhum desses verbos tem hifenização. Vamos pôr isto em termos simples: quando estiveres em dúvida relativamente à presença do hífen, pensa que este é como um espaço, ele isola os dois sons individuais. "Sacrificas-te" é presente, é a forma verbal "sacrificas" com o sufixo "-te" adicionado. O tempo passado é "sacrificaste", ao qual, se juntares o mesmo sufixo, fica "sacrificaste-te". Imagino que não tenhas dúvidas quanto a esta última forma. Eu não sei se me consegui fazer entender corretamente, mas por favor presta atenção a esse erro, visto que o vi por aí mais vezes do que deveria nestes capítulos. (E vou ser sincera, essa frase doeu-me na alma como podes imaginar). Mas prontos, esse é um erro que tu dás com frequência e precisava mesmo de o apontar com clareza.
Tirando isso, tens uns erros ortográficos aqui e ali, mas não creio que nada de relevante. Deduzo que se tenham dado apenas por distração. No entanto, acho que te esqueceste dos itálicos numa série de pensamentos aí (eu acredito que tenha sido por causa da perda da formatação ao passar o texto para o fórum, então tens um desconto aí que isso acontece-me imenso xD)
E por último, para concluir o meu queixume infernal antes que tu me comeces a odiar por isso, atenção à concordância dos tempos verbais. Mantém a narração toda no mesmo tempo, não alternes entre Presente e Pretérito Perfeito (a menos que estejas a mencionar acontecimentos anteriores ou futuros (ex.: fizera; faria / fez; fará)). Isto é um pormenor que pode mudar por completo a perceção do leitor, então está atenta.
E pronto, acho que já não tenho mais erros a apontar por aqui! Acho que a história está a avançar um bom ritmo, consegues explicar os acontecimentos de forma coerente e foi bastante fácil de perceber no geral. Cuidado ao trabalhares a personalidade da Miki tho, tenho vindo a reparar que ela tem aí uns tracinhos de Mary Sue que precisam de ser corrigidos com urgência. Evita usar adjetivos exclusivamente positivos quando descreves algo relativo a ela. Dá-lhe defeitos, manias, maus hábitos que tornem a personagem não tão agradável assim e que dêem aos seus potenciais inimigos motivos aceitáveis para a odiar. Ninguém é perfeito, lembra-te disso. (E eu também não sou perfeita pelo que não te sintas ofendida se alguma das minhas críticas parecer muito agressiva, só estou a tentar ajudar com base naquilo que sei, gostava que o fizessem comigo)
E pronto... acho que é tudo? Fico à espera de mais capítulos, boa sorte com o resto! ºvº
Enfim. Não tenho assim muito a comentar quanto a estes dois capítulos, pelo menos no que respeita à história. Mas pronto, como já te tinha falado este tipo de fanfic não faz muito o meu género.
No que respeita à gramática, ortografia e afins, há por aí bastantes erritos a corrigir. E voltando a um assunto que eu já falei, menina Popuri...
"Quando te sacrificas-te pelo Kise, quando me deixas-te ficar em tua casa, e mesmo agora ficas-te cá por mim."
Nenhum desses verbos tem hifenização. Vamos pôr isto em termos simples: quando estiveres em dúvida relativamente à presença do hífen, pensa que este é como um espaço, ele isola os dois sons individuais. "Sacrificas-te" é presente, é a forma verbal "sacrificas" com o sufixo "-te" adicionado. O tempo passado é "sacrificaste", ao qual, se juntares o mesmo sufixo, fica "sacrificaste-te". Imagino que não tenhas dúvidas quanto a esta última forma. Eu não sei se me consegui fazer entender corretamente, mas por favor presta atenção a esse erro, visto que o vi por aí mais vezes do que deveria nestes capítulos. (E vou ser sincera, essa frase doeu-me na alma como podes imaginar). Mas prontos, esse é um erro que tu dás com frequência e precisava mesmo de o apontar com clareza.
Tirando isso, tens uns erros ortográficos aqui e ali, mas não creio que nada de relevante. Deduzo que se tenham dado apenas por distração. No entanto, acho que te esqueceste dos itálicos numa série de pensamentos aí (eu acredito que tenha sido por causa da perda da formatação ao passar o texto para o fórum, então tens um desconto aí que isso acontece-me imenso xD)
E por último, para concluir o meu queixume infernal antes que tu me comeces a odiar por isso, atenção à concordância dos tempos verbais. Mantém a narração toda no mesmo tempo, não alternes entre Presente e Pretérito Perfeito (a menos que estejas a mencionar acontecimentos anteriores ou futuros (ex.: fizera; faria / fez; fará)). Isto é um pormenor que pode mudar por completo a perceção do leitor, então está atenta.
E pronto, acho que já não tenho mais erros a apontar por aqui! Acho que a história está a avançar um bom ritmo, consegues explicar os acontecimentos de forma coerente e foi bastante fácil de perceber no geral. Cuidado ao trabalhares a personalidade da Miki tho, tenho vindo a reparar que ela tem aí uns tracinhos de Mary Sue que precisam de ser corrigidos com urgência. Evita usar adjetivos exclusivamente positivos quando descreves algo relativo a ela. Dá-lhe defeitos, manias, maus hábitos que tornem a personagem não tão agradável assim e que dêem aos seus potenciais inimigos motivos aceitáveis para a odiar. Ninguém é perfeito, lembra-te disso. (E eu também não sou perfeita pelo que não te sintas ofendida se alguma das minhas críticas parecer muito agressiva, só estou a tentar ajudar com base naquilo que sei, gostava que o fizessem comigo)
E pronto... acho que é tudo? Fico à espera de mais capítulos, boa sorte com o resto! ºvº
Re: [Fanfic] Hontou no Kimochi
Depois de mil anos finalmente li o que tinhas a dizer acerca da minha fic o.o
Peço desculpa por ter desaparecido durante este tempo todo! Ainda tenho de ir ler o capítulo dois do Animalistic!!
Mas bem, continuando...
Pois exato, a hifenização dos verbos é o erro que mais costumo cometer, mas mesmo assim tenho-me esforçado para mudar isso e acho que já estou a conseguir, o teu conselho ajudou imenso!
Quanto aos pensamentos em itálico foi sim perda da formatação e depois eu acabo por nem ver que faltou o itálico xD
Também estarei mais atenta quanto à concordância dos tempos verbais sim!
Quanto à Miki...Quem é a Mary Sue, já agora? xD
Tens razão em relação a que ninguém é perfeito e tudo mais mas eu sinceramente não vejo a Miki como alguém com defeitos então não sei se gostaria muito de mudar isso nela. Vou pensar no assunto.
Mas entretanto já escrevi mais uns mil capítulos e não os postei xD não sei se queres que os poste todos de uma vez e vais lendo e depois comentas, ou se preferes que os poste um a um à medida que lês e comentas.
Deixo ao teu critério, também ultimamente não tenho escrito nada por isso xD
Peço desculpa por ter desaparecido durante este tempo todo! Ainda tenho de ir ler o capítulo dois do Animalistic!!
Mas bem, continuando...
Pois exato, a hifenização dos verbos é o erro que mais costumo cometer, mas mesmo assim tenho-me esforçado para mudar isso e acho que já estou a conseguir, o teu conselho ajudou imenso!
Quanto aos pensamentos em itálico foi sim perda da formatação e depois eu acabo por nem ver que faltou o itálico xD
Também estarei mais atenta quanto à concordância dos tempos verbais sim!
Quanto à Miki...
Tens razão em relação a que ninguém é perfeito e tudo mais mas eu sinceramente não vejo a Miki como alguém com defeitos então não sei se gostaria muito de mudar isso nela. Vou pensar no assunto.
Mas entretanto já escrevi mais uns mil capítulos e não os postei xD não sei se queres que os poste todos de uma vez e vais lendo e depois comentas, ou se preferes que os poste um a um à medida que lês e comentas.
Deixo ao teu critério, também ultimamente não tenho escrito nada por isso xD
Re: [Fanfic] Hontou no Kimochi
Ahah, regressaste! xD
Peço desculpa pela resposta tardia, passei os últimos dias em casa de uma amiga.
Ok, portanto, já que perguntaste: Mary Sue é o nome atribuído àquelas personagens estereotipicamente perfeitas e irritantes que toda a gente odeia mas são amadas por todos dentro do seu universo (exceto pelos vilões e gente má, que são sempre os piores do mundo por não gostarem da linda e perfeita Mary Sue). São descritas como lindas, amáveis, generosas, tudo de bom e do melhor. São habitualmente muito poderosas, com capacidades superiores às de todos os outros, é comum terem pelo menos dois fulanos apaixonados por elas, o que tende a resultar em triângulos amorosos clichés e aborrecidos. Outra coisa muito comum numa Mary Sue é possuir algum tipo de passado trágico e terrível que realce ainda mais a sua enorme força e coragem. Muito raramente uma Mary Sue possui uma família completa, o mais habitual é não ter família nenhuma. Claro que mesmo com tudo isto, há vários tipos diferentes de Mary Sues: há aquelas mais depressivas, outras mais fofinhas e saltitantes e agoniantes, e por aí fora.
Podia explicar mais, mas em teoria uma Mary Sue é isso. Com base nas caraterísticas apontadas acho que já deves conseguir perceber qual é o problema que tens em mãos. Existem uns testes por aí que podes fazer para perceber se a tua personagem é ou não uma Mary Sue. Ainda vais a tempo para melhorar a Miki. Toda a gente tem defeitos, toda a gente.
Por favor, dá-lhe uns defeitos marcantes. Por favor.
Bem, acho que se calhar ires postando os capítulos à vez é capaz de resultar melhor. Uns mil logo de rajada só me dão preguiça de ler xD
Mas pronto, tu lá sabes. Continua!~
Peço desculpa pela resposta tardia, passei os últimos dias em casa de uma amiga.
Ok, portanto, já que perguntaste: Mary Sue é o nome atribuído àquelas personagens estereotipicamente perfeitas e irritantes que toda a gente odeia mas são amadas por todos dentro do seu universo (exceto pelos vilões e gente má, que são sempre os piores do mundo por não gostarem da linda e perfeita Mary Sue). São descritas como lindas, amáveis, generosas, tudo de bom e do melhor. São habitualmente muito poderosas, com capacidades superiores às de todos os outros, é comum terem pelo menos dois fulanos apaixonados por elas, o que tende a resultar em triângulos amorosos clichés e aborrecidos. Outra coisa muito comum numa Mary Sue é possuir algum tipo de passado trágico e terrível que realce ainda mais a sua enorme força e coragem. Muito raramente uma Mary Sue possui uma família completa, o mais habitual é não ter família nenhuma. Claro que mesmo com tudo isto, há vários tipos diferentes de Mary Sues: há aquelas mais depressivas, outras mais fofinhas e saltitantes e agoniantes, e por aí fora.
Podia explicar mais, mas em teoria uma Mary Sue é isso. Com base nas caraterísticas apontadas acho que já deves conseguir perceber qual é o problema que tens em mãos. Existem uns testes por aí que podes fazer para perceber se a tua personagem é ou não uma Mary Sue. Ainda vais a tempo para melhorar a Miki. Toda a gente tem defeitos, toda a gente.
Por favor, dá-lhe uns defeitos marcantes. Por favor.
Bem, acho que se calhar ires postando os capítulos à vez é capaz de resultar melhor. Uns mil logo de rajada só me dão preguiça de ler xD
Mas pronto, tu lá sabes. Continua!~
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